IGNOTUM PER IGNOTIUS....e....IGNOTUM PER AEQUE IGNOTUM.
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IGNOTUM PER IGNOTIUS....e....IGNOTUM PER AEQUE IGNOTUM.
IGNOTUM PER IGNOTIUS = “O desconhecido pelo mais desconhecido ainda”.
Em Retórica, refere-se à tentativa de querer explicar algo desconhecido com algo mais desconhecido ainda. Exemplo: “O forno está quente por causa da Lei de Fourier”.
IGNOTUM PER AEQUE IGNOTUM = “O desconhecido igualmente pelo desconhecido”. Trata-se de uma falácia, que tenta explicar o desconhecido por algo também desconhecido. Esta expressão ficou famosa por ter sido usada por Galileu Galilei, no seu “Diálogo sobre os dois Máximos Sistemas do Mundo”.
TRECHO DO “DIÁLOGO”:
SALVIATI: Diga-me: numa demonstração, não se supõe que a conclusão seja desconhecida?
SIMPLICIO: Desconhecida, certamente, senão a demonstração seria supérflua.
SALVIATI: Mas o termo médio (de um silogismo) deve ser conhecido, não deve?
SIMPLICIO: Sim, deve. Caso contrário, estaríamos querendo provar “ignotum per aeque ignotum”, ou seja, provar o desconhecido com algo também desconhecido.
Em Retórica, refere-se à tentativa de querer explicar algo desconhecido com algo mais desconhecido ainda. Exemplo: “O forno está quente por causa da Lei de Fourier”.
IGNOTUM PER AEQUE IGNOTUM = “O desconhecido igualmente pelo desconhecido”. Trata-se de uma falácia, que tenta explicar o desconhecido por algo também desconhecido. Esta expressão ficou famosa por ter sido usada por Galileu Galilei, no seu “Diálogo sobre os dois Máximos Sistemas do Mundo”.
TRECHO DO “DIÁLOGO”:
SALVIATI: Diga-me: numa demonstração, não se supõe que a conclusão seja desconhecida?
SIMPLICIO: Desconhecida, certamente, senão a demonstração seria supérflua.
SALVIATI: Mas o termo médio (de um silogismo) deve ser conhecido, não deve?
SIMPLICIO: Sim, deve. Caso contrário, estaríamos querendo provar “ignotum per aeque ignotum”, ou seja, provar o desconhecido com algo também desconhecido.
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